Cuidadora de Crianças, Parte 2

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Published: 28-Apr-2013

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This work is Copyrighted to the author. All people and events in this story are entirely fictitious.

Meu nome é Maria. Estou contando como foi minha infância, porque acredito que o que aconteceu no meu passado explica meu comportamento atual com relação às crianças.

Continuando a minha história... Eu havia sofrido muito para me adaptar a nova regra: de poder usar calcinhas apenas para ir à escola.

Passei por muitas situações constrangedoras. Por exemplo, ao realizar diversos serviços domésticos, eu precisava abaixar-me, ou quando me inclinava para pegar algo no chão, seu sentia que meu corpo ficava exposto. Essas situações não me incomodavam com a Roberta. Mas o problema era que ela conhecia muitas pessoas no bairro e por conta disso recebiam muitas visitas. Geralmente eram donas de casas, e quase sempre traziam os filhos. E eram essas crianças, que eu mais me preocupava.

Um dia, veio uma mulher com dois meninos com idades de 8 e 10 anos. A Roberta mandou um servir suco para as visitas. Mas o menino mais novo deixou derramar um pouco no chão. E eu tive que limpar. Quando ajoelhei para passar o pano, o menino viu que eu estava sem calcinha e começou a gritar para o outro menino. Eles começaram a rir muito. E a Roberta ainda me xingou: "feche essas pernas, sua menina assanhada".

Outro dia, também havia visitas em casa. Veio uma senhora com um casal de netinhos que aparentavam ter uns 5 e 8 anos. Nesse dia, eu estava lavando o banheiro. E sem querer, molhei a borda da saia do meu vestido. Quando terminei, fui passar pano na casa. Quando cheguei à sala, a Roberta viu minha saia molhada. E me chamou. Estavam sentadas no sofá as duas mulheres a as duas crianças. Quando me aproximei, a Roberta, na frente de todos, começou a me xingar e a torcer a minha saia para cair o excesso d'água. Mas nesse processo, meu vestido ficou acima da cintura, e todos viram minha vagina. Eu corei de vergonha.

Quando completou um ano que eu morava com eles, a situação só piorava. Porque eu já havia completado 10 anos, e as roupas estavam apertas de curtas em mim. E por estarem muito velhas, muitas estavam rasgadas.

Meus vestidos mal cobriam minha bunda. Quando eu levantava os braços, as sais iam até a cintura. Sempre quando eu sentava, ele subia e eu ficava nua da cintura para baixo. À noite, quando o Ramon chegava do serviço, ele gostava de ficar assistindo TV. Eu sentava no sofá, e para tampar minha vagina, eu tinha o hábito de puxar a saia para frente, e ficar segurando. Mas atrás faltava pano e minha bunda ficava de fora. Mas quando ele me mandava sentar no chão para brincar com o Fernando, não tinha jeito. O Ramon gostava que eu sentasse no chão com as pernas abertas de frente para o bebê, e ficasse jogando a bolinha para ele. Eu não podia me defender, minha vagina ficava exposta, de frente para o Ramon, e para quem mais quisesse ver.

Quando fiz onze anos, eu não tinha mais calcinhas. Duas não entravam mais em mim, e a terceira, estava tão relaxada que vivia caindo. Meus vestidos também não me cobriam mais, só sobrou um, mas que eu usava como blusa. O Ramon me deu uma calça para ir para a escola. Em compensação não tinha mais calcinha nem para ir para a escola. Ia apenas com a blusa do uniforme e a calça. Para usar em casa, o Ramon me deu uma blusa, e duas camisetas velhas que ele tinha. Como ficava grande em mim, eu as usava como vestido. Nos dias quentes, algumas vezes a Roberta me mandava guardar a blusa e ficar nua. E para aumentar meu constrangimento, eu já estava desenvolvendo peitinhos. Na hora de colocar o lixo na rua, eu morria de vergonha. Quem passava na rua naquele momento, sempre olhava para mim. Certa noite, eu estava dormindo nua em minha cama que ficava ao lado do berço. Foi quando chegaram quatro colegas de serviço do Ramon. Eles conversavam alto na sala, e por isso eu não conseguia dormir

. Fiquei deitada com a barriga virada para cima. Quando de repente a porta do quarto abriu. Era o Ramon trazendo os amigos para ver o bebe. Eu, paralisada de vergonha, fechei os olhos fingindo que estava dormindo. Pensei que se não tivesse que encarar aquele tanto de homem me vendo nua, a vergonha seria menor. Quando os amigos entraram, eu passei a ser o centro das atenções, e não o bebê.

"Nossa, e essa mocinha aí dormindo, quem é ela?"

"Essa é uma menina que busquei no interior para ajudar aqui na casa."

"Há, então é dela que você comenta no serviço, né! Mas eu imaginava-a menor, uma menininha. Mas não, ela já é uma mocinha, tem até peitinhos!"

"Mas ela ainda é uma garotinha. A pererequinha não tem nem pelinhos ainda."

Só aos treze anos que passei a me vestir de forma decente. Foi quando comecei a menstruar, aí eles me deram roupas íntimas e camisas e shorts para usarem em casa. Mesmo com essa melhoria, eu sonhava em crescer mais rápido, arrumar emprego e sair daquela casa.

E assim foi a minha infância. Quando completei 16 anos, a mãe de um colega da escola me convidou para trabalhar com ela e eu aceitei. Ela tinha uma creche, e eu ajudava a cuidar das crianças.

Com 20 anos, eu ainda trabalhava na creche. Mas eu conhecia algumas mães que não estavam satisfeitas em ter que deixar os filhos em creches para ter que trabalhar. Então consultei algumas mães, se elas me pagariam para olhar seus filhos na minha casa. Três mães concordaram. Sendo que duas delas tinham filhos um pouco maiores, que ficavam sozinhos em casa. Então, passei a olhar 5 crianças no total. Com esse dinheiro, aluguei uma casa e passei a morar sozinha.

Continua...

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